GUIA DE LEITURA

Se você me perguntasse quais textos ler, eu diria para CLICAR AQUI e achar uns 20 e poucos que eu classifiquei como os melhores. Mas vão alguns de que eu particularmente gosto (e que fizeram algum sucesso):

Caritas et scientia
(as saudades da minha escola)
A-Ventura de Novembro
(o retrato de um coração partido)
Vigília
(os sonhos nos enganam...)
Sairei para a boate e encontrarei o amor da minha vida
(ou "elucubrações esperançosas")
(a afeição por desconhecidos)
A tentação de Mãe Valéria
(trago a pessoa amada em três dias)
A nostalgia do que não tive
(a nostalgia do que não tive)

sábado, 16 de junho de 2007

Bolo e guaraná... é o seu aniversário!




Não sei quando o So What's Beyond foi pensado, mas sei que ele veio ao mundo dia 16 de junho de 2006. Lembro que era uma daquelas sextas-feiras de tédio e que eu estava com muita vontade de escrever algo além daquelas dissertações escolares quinzenais de 25 linhas.

E assim foi feito."So What's Beyond?" nasceu com uma mensagem meio pretensiosa de apresentação, alguém querendo posar de enigmático. Até hoje não entendo porque batizei o blog com esse podre e também pretensioso nome em inglês. Se fosse hoje, não colocaria nada nessa língua, mas usaria um nome brazuca do melhor estilo.

Meus primeiros textos tinham como tema básico os relacionamentos e o comportamento humano, com enfoque em alguns sentimentos como a amizade (e as críticas a algumas hipocrisias - como eu gosto disso), o alívio, o sofrimento por antecedência, entre outros. Às vezes o SWB ficou um pouco auto-ajuda, como aconteceu com o texto do sucesso, fruto de muita reflexão e conversa prévias. Certo dia, resolvi expôr algum sarcasmo e acidez, num texto levemente humorístico sobre os clichês de orkut, que teve sua segunda edição há pouco tempo. Ambos posts receberam muitos comentários e elogios, bem como a outra sátira bem recente informações úteis.

Mas teve um dia em que eu sentei inspirado na cadeira do PC e escrevi, numa tacada só, um texto que eu considero um divisor de águas entre minhas publicações. Os que me conhecem, sabem que esse é um dos meus preferidos. Tá aí, "Como se sente uma pessoa depois de matar alguém?" a razão por que já me chamaram de mórbido, maluco e etc. Ok.

Outros relatos com comentários filosóficos e comportamentais também marcaram presença nesse um ano de blog, como é o caso do texto sobre o pombo que presencia a agonia de seu semelhante, e do meu queridíssimo "pisando em fezes", uma descrição quase-emocionante das reações de quem se apóia onde não deve.

Mas foi pelas crônicas que eu descobri grande vocação, a começar pelo hilário "mundo e os gordinhos" , que trazia a descrição de um fato que me aconteceu de verdade e algumas críticas (mal-feitas) a certos aspectos sociais vinculados à obesidade. As rapidinhas (I, II e III) também trouxeram historinhas engraçadas do cotidiano, além de outras notas mentais de fácil digestão, valendo destacar a rapidinha IV, que trouxe um desabafo sarcástico contra a calamitosa criminalidade. Noutro dia, quis escrever sobre uma observação socio-econômica que há muito já fazia, e saiu um panfleto de "reajustem a esmola". Outra mensagem de cunho social que destaco foi o relato quase-emocionado do trabalho duro de muita gente que não tem emprego, baseado num dia de perambulação pelo centro do Rio, onde várias coisas me tocaram. Destaco também a crônica do consultório médico, construída após muita observação in loco.

Superei-me na introspectividade com o texto sobre "a morte (alheia) - sic", que aborda essa tão discutida questão humana da ótica de quem fica , e também com a imperdível análise sobre as várias modalidades do ato de chorar . Mas um dos meus preferidos dessa linha é o ensaio sobre o ato de burlar, escrito num momento de certa inspiração.

Fiz também um texto enigmático num momento de raiva, em que eu me impunha certa censura, tamanha minha covardia para dizer com palavras ofensivas e diretas que eu achei certa coisa uma grande bosta. A senha para ler o tal texto poucos descobriram, e quem o fez viu que não havia crítica nenhuma ao carnaval, mas sim à carnavalização de certas coisas.

E um dia, depois de muitos textos num certo padrãozinho, acordei com vontade de fazer um texto maluco (para os meu padrões) . Eu tinha um rascunho sobre a preguiça humana, que sairia como mais um texto normal "conto que ilustra x. o que é x? exemplos de x", mas eu de repente mudei a história toda e botei Noé no meio, numa alucinação de ares apoteóticos, e assim saiu "a hora de abrir o guarda-chuva". E não expliquei nada, cada um entendeu uma coisa, foi uma barbaridade. A mesmíssima coisa aconteceu com o texto (prosa? poema?) que mostra a observação de várias pessoas interrompendo suas atividades para irem à janela verem se um carro se espatifou logo embaixo. Nada diferente na penúltima postagem, o conto que reputo como um dos mais interessantes, pela história e pela crítica: "E tudo termina em..." .

Chegamos aqui, à mensagem de um ano do SWB, após uma breve e pouco linear retrospectiva das águas que rolaram nesse período. Eu preciso agradecer a todos vocês que por um ano leram o blog, comentaram e participaram de alguma forma. Essa interatividade é muito gratificante, e vocês não fazem idéia de quanto eu fico feliz quando me contatam no MSN ou me param na escola para dizer "Pô, sabe aquele texto? Achei muito legal!".

Daqui a pouco vou ficar sem palavras.
Muito obrigado, meus caros.

Até o próximo ano... :-)
Felipe Drummond
16/6/2007

5 comentários:

Anônimo disse...

YEY! Só tenho a comentar entao parabéns ao blog ^^ Fiz otima leituras aqui!
Beijos ;**

Anônimo disse...

Eu devo muito, muito mesmo a esse blog! Parabéns, do fundo do coração.

Unknown disse...

Parabéns, rapaz, pelo primeiro ano do blog. Que seja o primeiro de muitos. E, se não for, se por qualquer motivo você tiver ou quiser parar, não pare de escrever nunca. Você é realmente bom nisso.
Abraços!

Catarina Chagas disse...

Que bom, Felipe! Parabéns!

Anônimo disse...

IUPIII!!!
parabens pro blog!!! voce escreve coisas muito legais aqui, felipe!


ps: que vontade de cantar a musica do bolo e guarana =P