GUIA DE LEITURA

Se você me perguntasse quais textos ler, eu diria para CLICAR AQUI e achar uns 20 e poucos que eu classifiquei como os melhores. Mas vão alguns de que eu particularmente gosto (e que fizeram algum sucesso):

Caritas et scientia
(as saudades da minha escola)
A-Ventura de Novembro
(o retrato de um coração partido)
Vigília
(os sonhos nos enganam...)
Sairei para a boate e encontrarei o amor da minha vida
(ou "elucubrações esperançosas")
(a afeição por desconhecidos)
A tentação de Mãe Valéria
(trago a pessoa amada em três dias)
A nostalgia do que não tive
(a nostalgia do que não tive)

sábado, 24 de janeiro de 2009

meia molhada

pegando carona nos desprazeres amélie, que meu amigo nagreb relatou em seu blog.

Enquanto não inventarem uma meia impermeável, será a meia molhada uma das maiores fobias dos que não conseguem dormir sem esse precioso acessório que acalenta pés friorentos (não confundir com pé-frio) nas noites de frio ou de ar-condicionado.

É mortal o desprazer de se ir ao banheiro no meio da noite, esquecer de calçar os chinelos, e, sem querer, pisar no molhado de quem abriu a torneira com muita força, lavou o rosto de forma descuidada ou saiu do banho achando que iria lavar o chão. Ao primeiro toque, a água vai entrando na meia de leve, conquistando-a e escurecendo-a em sua alvura. A meia vai se contraindo e esfriando a pontinha dos dedos do pé, que enlouquecem de tanto incômodo.

Você, que a essa altura já deve estar ligeiramente cheio de sono, olha para o seu pé e vê aquela mancha do solvente universal de peso molecular 18atm. O que você faz?
Tira a meia? Coloca outra seca? Espera o molhada secar e enquanto isso vai fazer um lanche? Pega o secador? Põe atrás da geladeira? Vai dormir assim mesmo, afinal, que frescura !?

E se você está viajando, onde não tem outra meia, não tem secador, não tem geladeira, não tem absolutamente nada? Frescura ainda tem. Sempre tem. Mas ela não resolve o problema.

A janela mais próxima está aberta. E nesses momentos, ela parece ser a serventia da casa.



Ih, nada disso. É so enrolar os pés num lençol.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

RAPIDINHAS DE FIM DE ANO (atrasadas)

SHOPPING NO NATAL
Estão extremamente insuportáveis. A começar pela dificuldade de estacionar, de circular, de pagar o estacionamento e tudo o mais. O que mais irrita, porém, é o exército de vendedores nas lojas, que ficam na porta secando você para entrar, com uma simpatia tão excessiva que até os mais carentes desconfiam. Na Taco, por exemplo, desisti de entrar na loja com "medo" de ser atacado por um dos mil atendentes que se enfileiram como em linha de tiro na entrada da loja para atender o cliente. O pior é quando eu não estou procurando nada na loja e entrei só para ver o que tem de novo. É tão frustrante para o vendedor: ele, ali, esperando sua vez no rodízio de receber o cliente para ao fim receber talvez uma comissão e eu, também ali, praticando o famoso "só olhando". Melhor não passar da vitrine.
E QUEM NÃO PASSA O NATAL COM A FAMÍLIA?
Creio que deve ser das horas mais penosas para a vida de um trabalhador ter que estar em atividade na noite do dia 24 de dezembro. Tudo bem que pode haver uma compensação financeira que valha a pena o sacrifício, ou simplesmente é o plantão dele, mas... como fica? Os garçons, que têm que ficar servindo festas alheias, os porteiros, cuidando da portaria, os policiais, preparados para na noite natalina atirarem a qualquer hora, os médicos, lidando com a vida e com a morte na data de celebração máxima da primeira,... Fazer o quê?
E A CHATICE DOS RITUAIS...
Não me convencem mais os mil rituais e superstições de ano novo. Na verdade, nunca me convenceram direito, mas lá vai que alguma coisa eu fazia com medo dos sete anos de azar.  Pular ondinha, levar flores, entrar com o pé direito, comer uvas e por aí vai. Esse ano passei a virada normalmente: virou 2009 numa contagem regressiva vários uníssonos e eu gritei como se me aliviasse de ter acabado a tal contagem. Bastou-me, e foi bom estar sem nenhuma preocupação em pisar primeiro com um dos pés ou em entrar no mar assim ou assado. Tudo isso é muita perda de foco. Ah sim... e passei de verde, porque não tinha camisa laranja para vestir na virada.