GUIA DE LEITURA

Se você me perguntasse quais textos ler, eu diria para CLICAR AQUI e achar uns 20 e poucos que eu classifiquei como os melhores. Mas vão alguns de que eu particularmente gosto (e que fizeram algum sucesso):

Caritas et scientia
(as saudades da minha escola)
A-Ventura de Novembro
(o retrato de um coração partido)
Vigília
(os sonhos nos enganam...)
Sairei para a boate e encontrarei o amor da minha vida
(ou "elucubrações esperançosas")
(a afeição por desconhecidos)
A tentação de Mãe Valéria
(trago a pessoa amada em três dias)
A nostalgia do que não tive
(a nostalgia do que não tive)

sexta-feira, 26 de março de 2010

invejinha...

Andar sem olhar em volta. Atravessar de uma margem à outra passando despercebido. Não se deixar abalar pelo olhar insolente por trás dos óculos de armação grossa do estilo posto. Não se deixar pisar por baixo dos all-stares de vários estilos da jovialiade de vanguarda. Não se deixar desbotar pelas milhares de cores em disposição caótica de uma criatividade que todos ali têm igual: autênticos? Não meter a cara na pilastra que está no meio marcando quem vai de quem vem. Não esbarrar nos pés para fora de quem se esparramou no banco. Não se deixar emudecer pelos tititis que ensurdecem: o que será que eles tanto têm para conversar?

Nadando num rio de concreto bege, com muitas piranhas, peixes-boi e outras espécies mais ou menos relevantes, eu me sinto como um peixe fora d'água. Não que o ambiente me seja estranho ou desconhecido - muito pelo contrário -, eu só não lhe pertenço (mais).

Para atravessar aquilo lá, não basta andar. Tem que saber desfilar.
It's not for me, baby...