GUIA DE LEITURA

Se você me perguntasse quais textos ler, eu diria para CLICAR AQUI e achar uns 20 e poucos que eu classifiquei como os melhores. Mas vão alguns de que eu particularmente gosto (e que fizeram algum sucesso):

Caritas et scientia
(as saudades da minha escola)
A-Ventura de Novembro
(o retrato de um coração partido)
Vigília
(os sonhos nos enganam...)
Sairei para a boate e encontrarei o amor da minha vida
(ou "elucubrações esperançosas")
(a afeição por desconhecidos)
A tentação de Mãe Valéria
(trago a pessoa amada em três dias)
A nostalgia do que não tive
(a nostalgia do que não tive)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

ENQUANTO A MENSAGEM NÃO CHEGA

(postando textos esquecidos entre os rascunhos desse blog...)
Enquanto a mensagem não chega, não desgrudo do celular. Olho as horas, entro no joguinho, vejo fotos antigas (algumas tão nostálgicas), vejo as mensagens que recebi e as mensagens que enviei.
Ponho o aparelho no bolso, mas a cada minuto me lembro de que eu posso não ter sentido a vibração e aí a SMS estaria lá, me esperando, depois de tanto que eu já a esperei.

Espero ainda, e isso é tudo o que me resta fazer, por mais que paciência não seja lá minha maior virtude. No auge de meu imediatismo a longo prazo, traduzido em querer para ontem o que se terá para o resto da vida, eis que o telefone vibra e quer chamar a atenção.
Mas é minha mãe ligando. Ou é só um amigo perguntando qual é a boa. Ou é só a operadora oferecendo mais um serviço. Ou é engano. Nada relevante.
No que espero, não vem. No que desisto de esperar com uma pontinha de esperança de que na distração acontecerá, também não vem. Mas se relaxo completamente e realmente me convenço de que nada acontecerá, aí ganho razões para ainda acreditar. Expectativas e esperanças não são exatamente sinônimos.
A mensagem tão esperada chega, mas não traz nada de muito especial. Será que é melhor ligar?

2 comentários:

Ana EmíliaYamashita disse...

Obrigada pela visita e pelo que escreveu sobre o meu blog. Gostei muito.
Mas o que escreveu aqui serviu para que eu visse de fora o que já passei aqui dentro.
Apareça sempre que quiser também.
¥

Aíla Muniz disse...

Sei lá, pode soar clichê demais dizer que se identificou muito, mas foi o que aconteceu. Principalmente nos últimos parágrafos. Às vezes, chego a me flagrar pedindo pra esquecer, me convencer de que não vão responder pra poder receber, e segundos depois, percebo que o próprio pedido já é alimentar esperanças. Me seguro pra não ligar e chega me dá um apertinho de medo das suposições que eu mesma invento.

Gostei muito do post, vou continuar a ler o blog.
Beijo :)