Porque já chegou agosto e eu nada escrevi.
Porque já estou de férias e pouco sorri.
Porque se espalhou a gripe e eu ainda não adoeci.
Porque já passou a época do caqui e eu não comi.
Porque veio a crise e eu não desinvesti.
Porque repetiram e eu não entendi.
Porque tocou a campainha e eu não ouvi.
Porque terminou e eu não aplaudi.
Porque foi sutil e eu não senti.
Porque já fiz 20 anos e pouco vivi.
Porque foi há duas semanas e eu não percebi.
Porque a vida passa rápido e ainda não a compreendi.
Porque a divagação veio, mas vai parar por aqui.
Porque já são quase cinco da manhã e eu ainda não dormi.
Porque, amanhã, a manhã já vai ter chegado...
e eu ainda não vou ter acordado.
Se para rimar com -ado não serve f**ido,
estarei, , então que seja!, atrasado...
GUIA DE LEITURA
Se você me perguntasse quais textos ler, eu diria para CLICAR AQUI e achar uns 20 e poucos que eu classifiquei como os melhores. Mas vão alguns de que eu particularmente gosto (e que fizeram algum sucesso):
Caritas et scientia
(as saudades da minha escola)
(as saudades da minha escola)
A-Ventura de Novembro
(o retrato de um coração partido)
(o retrato de um coração partido)
Vigília
(os sonhos nos enganam...)
(os sonhos nos enganam...)
Sairei para a boate e encontrarei o amor da minha vida
(ou "elucubrações esperançosas")
(ou "elucubrações esperançosas")
(a afeição por desconhecidos)
A tentação de Mãe Valéria
(trago a pessoa amada em três dias)
(trago a pessoa amada em três dias)
A nostalgia do que não tive
(a nostalgia do que não tive)
(a nostalgia do que não tive)
10 comentários:
pas encore.
Porque você escreveu, digo-lhe que estou por aqui.
(risos)
Passei para dar-lhe um "oi".
Beijinhos,
Tati
Porque, agora há pouco, vim aqui.
Porque, aqui vindo, eu te li.
Porque, ao ler-te, sorri.
Porque, sorrindo, saudades senti.
E, sentindo-as, pois, decidi.
Porque, decidido, comentei.
Porque, comentando, a rima mudei.
Porque, mudando-a, como rimar já não mais sei.
E, não mais sabendo, pararei.
Mas, no entanto, não deixarei
de dizer-te o tanto que gostei
desse poema breve, lacônico,
com um final tão irônico
após um começo angustiante.
Mas a vida é assim, vamos adiante.
Até o próximo comentário
(espero que, ao ler este, não me aches otário).
Enfim, um abraço forte,
esperando que tu não te importe
com essa pequena licença poética
que pode até parecer-te um tanto herética.
Mas quem sou eu para não sucumbir a tais vícios,
se cometeu-os até mesmo o grande Vinicius?
Até mais, afinal.
Um abraço e tchau.
hahahahahahah genial!
hahaha, muito bom!
e o comentário rimado acima também!
heuheue o comentario ate pode virar outro post hehehehe
adorei as rimas =]
Eé legal como a gente se vê nessas coisas, mesmo que tenha sido alguém que a gente nunca conversou, né?
mas a minha crise agora é a da véspera de fazer 23 (e de ter me formado e não ter feito nada do que eu queria fazer até agora)
:*
A propósito, um comentário que não posso deixar escapar: o que há para além de um título tão pretensioso?
Hahahaha...
bis!
Muito bom rir a essa hora.
¥
Adorei seu BLOG Felipe!
Me indentifiquei muito com este texto rsrs fez sair um sorriso de meus lábios.
Parabéns!
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