Não escrevo há quase um mês. Mesmo. Nem tentei escrever alguma coisa. Nada.
Blog e distração não combinam. Passo pela rua tão avoado que o metrô e as pessoas, o "onde" e o "o quê" das minhas inspirações, nada têm para mim de novo.
Tudo me é tão contingente, e eu, pudera, sou tão normal a mim mesmo que mal me percebo.
O blog tão vazio e eu tão carregado (ou tão leve). Carregado do indizível, ou talvez do impublicável. Longe do racionalizado. Cheio do intuível, do quase secreto e do preservado.
Distraído, quiçá blindado. E dentro de um cubo de espelhos, nada me resta no segundo. Então eu apelo à metalinguagem.
Logo voltarei.
GUIA DE LEITURA
Se você me perguntasse quais textos ler, eu diria para CLICAR AQUI e achar uns 20 e poucos que eu classifiquei como os melhores. Mas vão alguns de que eu particularmente gosto (e que fizeram algum sucesso):
Caritas et scientia
(as saudades da minha escola)
(as saudades da minha escola)
A-Ventura de Novembro
(o retrato de um coração partido)
(o retrato de um coração partido)
Vigília
(os sonhos nos enganam...)
(os sonhos nos enganam...)
Sairei para a boate e encontrarei o amor da minha vida
(ou "elucubrações esperançosas")
(ou "elucubrações esperançosas")
(a afeição por desconhecidos)
A tentação de Mãe Valéria
(trago a pessoa amada em três dias)
(trago a pessoa amada em três dias)
A nostalgia do que não tive
(a nostalgia do que não tive)
(a nostalgia do que não tive)
13 comentários:
Nenhuma linguagem que se preze priva-se de ser uma metalinguagem
Cara, posts metalinguísticos são a primeira prova de que um blog está para ser abandonado...
Mas imagino que seja diferente com vc.
Drummond, achei simples e bonito, gostei. Existem momentos que o excesso de poesia atrapalha o pensamento lógico e racional. Nesses momentos é só relaxa e aproveitar, pois eventualmente passam.
Aliás, foto de galã bolada! A sua antiga me lembrava um daqueles espíritos que aparecem em fotos de acidentes ou incêncios, dignos do assustador ponto com.
Abraço rapaz.
Oieee
Ando lendo o seu blog e estou gostando!
Té mais
odeio metalinguagem ;p
Sério samanta?
O título do seu blog tá incluso naquela minha lista de nomes pseudo-intelectuais. Mas eu não li o seu blog direito para saber se ele é ruim ou não.
sério.
debochado. ;p
ps. não vai adicionar o cara, não dá?
beijo.
Eu avisei. ^^
E se enganou, felizmente :)
Eu estou/sou blindada.
acho engraçado como eu resolvi escrever para dizer que estava apaixonado...
"Passo pela rua tão avoado que o metrô e as pessoas, o "onde" e o "o quê" das minhas inspirações, nada têm para mim de novo.
Tudo me é tão contingente, e eu, pudera, sou tão normal a mim mesmo que mal me percebo.
O blog tão vazio e eu tão carregado (ou tão leve). Carregado do indizível, ou talvez do impublicável. Longe do racionalizado."
Caramba, Felipe! Vc, no auge da adolescência, em 2008, conseguiu descrever como Olívia Black se sente ainda hoje. Tantas vezes eu não consigo me perceber....
Incrível a meta linguagem!
Só não digo que sou sua fã, pq acho brega ser fã.
Beijos
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