Não sei se virá, não sei se não virá.
Não sei se vou até lá, ou se fico por acá.
Não sei se corro ou se choro,
Não sei se respiro e revigoro.
Não sei se lá é claro ou escuro,
Não sei se para seguir estou maduro.
Não sei se lá há amor ou ternura,
nem se vale a pena essa procura.
Sei que nada sabem sobre
aqueles que tentam prever.
Se é só a Ele que cabe determinar,
quem sou eu para tentar advinhar?
Olhar para frente pode trazer um desvio,
que não ajuda, mas traz fastio.
Esse amanhã só me traz interrogação...
Bah! Melhor viver, com pé no chão.
(e ** na mão, é claro)
3 comentários:
A duvida é muito chata,mas sem ela seria impossivel chegar a algum lugar... =)
Te amo ;*
Gostei. Simples, mas, com quesões que eram, são e serão sempre atuais.
Mas, até por isso, batido. :)
Bem escrito, no entanto.
Nossa, gostei Drummond. Só meio dispensável o comentariozinho do final, né? Aquele que não faz parte do poema... =P
Mas fora isso, adorei, menino talentoso! beijão
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