Deve haver algo de especial me esperando lá fora. Sei lá o que pode ser, talvez algo que vá mudar minha vida, meu dia ou meu minuto. O importante é que mude e que, de alguma forma, me faça sentir prestigiado por aquilo que eu não controlo: as oportunidades. Criar oportunidades não é possível exatamente. Na verdade, o que se faz é deixar a cisterna aberta e esperar que chova, ou tirar as roupas do varal por conta da mesma chuva. Sempre dependemos da chuva, mas nem sempre ela nos alcança. Pior é que, às vezes, ela até nos alcança, mas não estamos preparados para ela naquele momento, ou, se estivermos, ela pode vir numa dose que de remédio vira veneno.
Alcançar a medida certa e sinérgica é um esforço colossal. Primeiro, tem-se o desespero de ficar olhando a todo minuto a previsão do tempo, achando que ela, como um oráculo, nos permitirá optar com antecedência pelo melhor caminho. Depois, é o peso de ter que carregar todo o dia o guarda chuva na mochila, pois aquele dia poderá ser o dia, ou de se ter que ter um protetor solar a mão, sempre, pois a possível trégua da chuva ao sol é convite tácito e irresistível à praia.
Deve haver algo de especial me esperando lá fora... ah, deve! Banho de sol ou banho de chuva. Ah, deve!
GUIA DE LEITURA
Se você me perguntasse quais textos ler, eu diria para CLICAR AQUI e achar uns 20 e poucos que eu classifiquei como os melhores. Mas vão alguns de que eu particularmente gosto (e que fizeram algum sucesso):
Caritas et scientia
(as saudades da minha escola)
(as saudades da minha escola)
A-Ventura de Novembro
(o retrato de um coração partido)
(o retrato de um coração partido)
Vigília
(os sonhos nos enganam...)
(os sonhos nos enganam...)
Sairei para a boate e encontrarei o amor da minha vida
(ou "elucubrações esperançosas")
(ou "elucubrações esperançosas")
(a afeição por desconhecidos)
A tentação de Mãe Valéria
(trago a pessoa amada em três dias)
(trago a pessoa amada em três dias)
A nostalgia do que não tive
(a nostalgia do que não tive)
(a nostalgia do que não tive)
terça-feira, 9 de junho de 2009
quarta-feira, 3 de junho de 2009
"(F)RIO" DE JANEIRO
Vai galera, ponha o xale. Não só ponha o xale, de preferência quadriculado, como também calce a bota. Vista sobretudo o sobretudo, sobre tudo. Coloque os óculos escuros e se olhe no espelho com olhar insolente, afinal, ser sorridente e simpático é muito tropical e latino. Dê um nó maneiro no xale, ponha o iPod no ouvido. Ponha o pé fora de casa e disfarce o algum calor que você inevitavelmente estará sentindo. Mas não dá para dar bandeira e começar a suar!
Acenda um cigarro e tome um chocolate quente ou um café. De preferência, no Starbucks. Pare numa livraria e vá na seção de psicologia ou ciências sociais. Se for pra completar a total viagem, vale arrumar um guia de turismo.
Nunca olhe de frente para as pessoas, só perifericamente. E não tire os óculos escuros da cara, nem desmonte o carão, é bom para parecer reservado.
No auge do frio nesse Rio que congela, jogue-se na lareira, com tudo!
Eu ligo para o 193, relaxa. A neve não está tão alta para impedir os bombeiros de chegarem rápido.
Acenda um cigarro e tome um chocolate quente ou um café. De preferência, no Starbucks. Pare numa livraria e vá na seção de psicologia ou ciências sociais. Se for pra completar a total viagem, vale arrumar um guia de turismo.
Nunca olhe de frente para as pessoas, só perifericamente. E não tire os óculos escuros da cara, nem desmonte o carão, é bom para parecer reservado.
No auge do frio nesse Rio que congela, jogue-se na lareira, com tudo!
Eu ligo para o 193, relaxa. A neve não está tão alta para impedir os bombeiros de chegarem rápido.
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